Em nota divulgada nesta sexta-feira (12) o Partido dos Trabalhadores (PT), saiu em defesa do ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), chamá-lo de “desafeto pessoal” e “incompetente”.
Em nota o PT disse que, ao atacar o ministro, Lira “compromete a liturgia do cargo de presidente da Câmara Federal e ofende a harmonia entre os Poderes da República”. “É inegável a competência e a capacidade do ministro Alexandre Padilha, tanto no atual governo quanto nas inúmeras oportunidades em que serviu aos interesses do povo brasileiro. Ao atacar o ministro Alexandre Padilha, o deputado Arthur Lira compromete a liturgia do cargo de presidente da Câmara Federal e ofende a harmonia entre os Poderes da República”. Ressalta o partido.
As declarações de Lira ocorreram em agenda aberta no Paraná na quinta-feira (11), um dia depois de a Câmara dos Deputados aprovar, por margem estreita, a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de envolvimento na morte da vereadora carioca Marielle Franco, em 2018. “Essa notícia foi vazada do governo e, basicamente, do ministro Padilha, que é um desafeto, além de pessoal, um incompetente. Não existe partidarização. Eu deixei bem claro ontem, a votação foi de cunho individual. Cada deputado é responsável pelo voto que deu. Não tem nada a ver (com influência)”. Disparou Lira.
Padilha, por sua vez, respondeu nesta sexta-feira (12), ressaltando que a relação com o Congresso no último ano foi um “sucesso”. “Sinceramente, não vou descer a esse nível. Sou filho de uma alagoana arretada que sempre disse que, se um não quer, dois não brigam”, disse em coletiva, antes do evento Líderes em Energia, no Rio de Janeiro”. Disse.