Por Redação Folha Expressa | Publicado em 29/10/2020 às 18:46
O Centro das Indústrias do Estado do Piauí (CIEPI) realizou virtualmente a 12ª Reunião Ordinária do Triênio 2019-2022. Na ocasião, empresários de diversos segmentos da indústria discutiram com representantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI), a possibilidade de uma parceria para a produção de soluções e atendimento às necessidades de inovação e criação de novos produtos industriais.
Durante a conversa, o Pro- Reitor de pesquisa do IFPI, professor doutor José Luís de Oliveira, informou que o Instituto tem muito a contribuir para o desenvolvimento da indústria no Piauí.
“O IFPI completou, em setembro, 111 anos e é a primeira escola técnica a ser instituída no Piauí. Entendemos e partimos do princípio que não só a academia deve se abrir para o universo da indústria, como a indústria também deve se abrir para o universo acadêmico. O IFPI tem muito a contribuir com o projeto de construção aqui no Estado, tendo em vista que temos 20 campis espalhados em 18 cidades do Piauí e somos a única instituição de pesquisa presente em todas as regiões. Entendemos que esse não é o momento de discutir um projeto de forma estrutural, mas basicamente apresentar a instituição para o setor e reafirmar nosso interesse de uma parceria”, explica.
O presidente do CIEPI, Andrade Júnior, acredita na prosperidade da parceria e o incentivo ao desenvolvimento do segmento industrial no Estado. “O Centro das Indústrias é composto por 130 associados de diversos ramos do setor produtivo industrial do nosso Piauí. Eu diria que a construção civil, dentre os nossos associados, representa uns 20% disso, mas aqui também temos setor de alimentos, indústria metalúrgica. Nosso estatuto também permite, por exemplo, laboratórios de Análises Clínicas e temos associados. Então tem um campo vasto para essa parceria prosperar. Acredito muito que agora o próximo passo é afinar isso e começarmos a pincelar um projeto que tenha sustentabilidade e que seja duradouro, até porque as necessidades do setor industrial são perenes”, declara.
O diretor de empreendedorismo e inovação, Thiago Soares, responsável pelo Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT), complementa a importância do incentivo tecnológico para a competitividade no mercado. “Nosso trabalho consiste em prospectar tecnologias que já estão sendo desenvolvidas para a devida proteção e a sua eventual transferência de tecnologia para o mercado. O Núcleo tem a função de estabelecer uma ponte entre nós, enquanto instituição, e o setor produtivo. Essa ponte serve para que todas as empresas que precisam atualmente desenvolver novos diferenciais competitivos, possam proporcionar inovação”, conclui.