Nessa segunda-feira (21) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, aquivou o inquérito que investoga seis empresários, o motivo da ação se deu por falta de provas.
O inquérito foi aberto no ano de 2022 por conta de mensagens enviadas em um grupo privado de
WhatsApp, que defendiam um golpe de Estado. Na época, a Polícia Federal cumpriu mandados judiciais em endereços dos empresários e levou objetos pessoais, como celulares.
Contudo, as investigações foram mantidas em relação ao dono da Havan, Luciano Hang, e ao fundador da Tecnisa, Meyer Joseph Nigri, que faziam parte do grupo de WhatsApp.
A Polícia Federal enxerga ligação entre os dois empresários e a família do ex-presidente Jair Bolsonaro. Por conta disso, antes de pedir o arquivamento da investigação para Hang e Nigri, a PF requereu prorrogação de mais 60 dias a Moraes. “A investigação carece de elementos indiciários mínimos, restando patente a ausência de justa causa para a sua continuidade”, argumentou Moraes, no despacho.
Sobre o pedido de extensão para Hang e Nigri, Moraes destacou na decisão que “a dilação de prazo solicitada pela PF é justificada, uma vez que, em relação ao investigado Meyer Joseph Nigri há necessidade da continuidade das diligências, pois o relatório da Polícia Federal ratificou a existência de vínculo entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro, inclusive, com a finalidade de disseminação de várias notícias falsas e atentatórias à Democracia e ao Estado Democrático de Direito”.