A Secretaria Municipal de Educação (Semec) inaugurou nesta semana o primeiro Núcleo de Serviço Social de Teresina, por meio da Divisão de Assistência ao Educando (DAE). As primeiras unidades de ensino contempladas foram a Escola Municipal Joca Vieira, localizada na zona rural Leste da capital, e Simões Filho, na zona Sul. Serão implantados núcleos na zona Leste, Norte e Sudeste, com a meta de dois a três por região.
O projeto tem por objetivo facilitar o acesso da comunidade escolar ao atendimento psicológico e de assistência social. A Secretaria irá trabalhar nas instituições de ensino ações socioeducativas para a prevenção e tratamento de problemas de saúde mental, combate ao bullying, fiscalização de casos de negligência parental, dentre outras demandas.
A coordenadora da DAE, Luma Pires, destaca a versatilidade do projeto, que visa um atendimento integrado. “Vai suprir três demandas: a equipe escolar, de professores e diretores até a equipe da cozinha e da portaria; as famílias, pais e responsáveis, que nós almejamos trazer para a escola, no que tange à participação; e os alunos, para eles serem acompanhados de forma mais efetiva quanto a forma da garantia de direitos dentro da educação.”
O serviço atenderá tanto o público de cada escola como unidades de ensino próximas, com equipe de profissionais alocados de acordo com as demandas e expedientes de cada instituição, no horário da manhã e da tarde. Nesta quinta-feira (13), há a perspectiva de implantação de um Núcleo de Assistência Social na Escola Municipal Mocambinho (zona Norte) e outro na Escola Municipal Parque Piauí (zona Sul).
Ainda não foram implantados Núcleos de Psicologia, o projeto está em fase de implantação. Luma afirma que o processo será gradual, após a realização de visita técnica e treinamento de agentes, com suporte técnico da Semec. O projeto é uma efetivação da Lei nº 13.935/2019, que prevê a presença de serviços de psicologia e de assistência social na Rede pública de educação básica.
A coordenadora Luma enfatiza, ainda, que o projeto garante não apenas maior facilidade de acesso da comunidade escolar, mas também maior autonomia do assistente social no atendimento. “Além de ser provocado a atuar, pode partir do próprio profissional quando sentir necessidade de agir em diferentes questões, desde o aluno com pouca frequência ou ausente, negligência familiar, aluno com higiene precária, quando não há participações dos pais nas reuniões. Assim, o serviço social e de psicologia vão efetivar esses direitos do aluno e fiscalizar, para que a gente consiga diminuir cada vez mais a violação dos direitos de crianças e adolescentes”, concluiu.