Após o caso de racimo sofrido por Vinicius Junior, durante jogo na Espanha. O tema voltou a ser discutido na sociedade e devido a esse fator foi criado um projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro que aponta em caso de racismo durante os jogos as partidas devem ser suspensas, sendo assim uma forma de punição.
Há políticos que concordam que o os casos de racismos devem ser combatido por todos, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), falou que é uma questão de “civilização”. Em meio a entrevista cedida ao CNN Brasil.
“Acredito que há ambiente para votar medidas para endurecer penas para quem praticar atos racistas. Esse não é um tema da direita ou da esquerda, é um tema da civilização. É inaceitável que o Brasil siga convivendo com manifestações racistas”, explica.
O idealizador da lei que enquadra o crime de injúria contra os profissionais do futebol, torcedores e outros colaboradores em meio a campo, o deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), fala que a lei fará diferença na vida das vítimas. O texto fala sobre os “elementos referentes à raça, cor e etnia”.
O projeto discorre ainda que há previsão de multa e a banimento de pessoas ao visitarem os locais dos jogos. O período de poderá ser de três meses a três anos. Podendo ainda, fixar penalização para as torcidas e times, que deverá ser vista em analise caso seja esteja inserida nos atos.
O político aponta que para que haja colaboração para a validação da lei é preciso união de forças. “Hoje na Câmara há uma instabilidade na base do governo. Porque nós temos 150 deputados apoiadores, 150 radicalmente contra e cerca de 200 onde o governo deve buscar apoio para ter uma maioria”.
“Não basta o presidente Lula entrar em campo. Não basta criar mecanismos, como facilitar o acesso ao Orçamento, ou receber líderes. É necessário mobilizar todo o governo no esforço de construção de uma maioria política. Muitas vezes inúmeros ministros ficam alheios a política, em um distanciamento do Parlamento. E a tarefa de formar maioria a favor do governo deve ser de todo o governo”.