Na última sexta-feira (19), a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a ordem de investigação contra as deputadas federais Clarissa Tércio (PP-PE) e Sílvia Waiãpi (PL-AP), devido ao provável crime de incitação. Devido o partilhamento de videos nas plataformas digitais sobre os atos do dia 8 de janeiro deste ano. Elas têm o mesmo pensamento político do ex-presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro.
Durante a realização do material Clarissa Tércio, ao encaminhar um vídeo no Instagram fala sobre o momento em que estava no Congresso em 8 de janeiro.”Acabamos de tomar o poder. Estamos dentro do Congresso”, falando ainda que “Todo povo está aqui em cima. Isso vai ficar para a história, a história dos meus netos, dos meus bisnetos”.
Sílvia Waiãpi também foi alvo de averiguação por realizar o mesmo conteúdo visual. “Povo toma a Esplanada dos Ministérios nesse domingo! Tomada de poder pelo povo brasileiro insatisfeito com o governo vermelho.”
O material contém ausência de provas sobre a possível infração que afetaria a tomada de poder. A Procuradoria, tranparece que o material analisado na investigação não informa que “ainda que com esforço interpretativo, qualquer indício da prática de crime”.
Segundo a análise da PGR, as deputadas praticaram o ato de informação sobre o dia de manifestação.”ainda que as publicações tenham um viés ideológico”.
Com base, a Procuradoria as mulheres não realizaram atos anti-democráticos no dia em que participaram do dia 8.
“Ademais, conforme coligido pela investigação, não foi localizada nenhuma publicação realizada pela investigada anteriormente a 8/1/2023 instigando as práticas criminosas ocorridas na fatídica data”, informa.