O ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Vinícius Marques de Carvalho, disse que as avaliações que pertencem ao órgão mostraram que militares aposentados que participaram do período em que Jair Bolsonaro governou o Brasil estão inseridos no contexto de modificação de cartões de vacina contra o corona vírus.
A repercussão do caso, fez com que Mauro Cid fosse preso devido à busca realizada pela Polícia Federal (PF), que também foi a casa do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro com objetivo de analisar o caso.
O ministro explicou sobre a avaliação com base as análises.”Nós já temos alguns militares aposentados que trabalhavam no gabinete do ex-presidente dentro desse contexto, que a CGU vai investigar, vai abrir processos disciplinares, para eventual responsabilização. No limite, eles podem perder a aposentadoria”.
Sobre os envolvidos
A operação da Polícia Federal (PF), prendeu o PM Max Guilherme Machado de Moura, Sérgio Rocha Cordeiro e João Carlos de Sousa Brecha, que é secretário municipal de Saúde de Duque de Caxias. Estando ainda, Luís Marcos dos Reis sargento, e Ailton Gonçalves Moraes Barros ex-major do Exército.
Comparações entre Lula e Bolsonaro
Vinícius Marques de Carvalho, comunica ainda que “não é honesto”, fazer comparações entre o atual presidente e o ex-presidente do Brasil, devido ao cumprimento da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Para ele, a União realizou a etapa de “transição de cultura”, envolvendo à transparência com o atual governante do país e a saída do ex-gestor, Jair Bolsonaro.
“Se cita muito o caso da festa de posse do presidente Lula no Itamaraty. Teve uma decisão de primeira instância não dando acesso com base no argumento de dados pessoais. A gente entende que esse argumento não servia para essa situação, e o ministro Mauro Vieira reviu a decisão em menos de uma semana, sem recurso. As pessoas usam esse argumento para dizer que o governo Lula faz o mesmo que o governo Bolsonaro, mas não é honesto esse tipo de comparação”.