Ontem, dia 25, no Senado, Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate a Fome, expressou sua opinião sobre ações que retirem o Brasil do Mapa da Fome e, ainda, o fortalecimento da classe média. A discussão foi nas comissões de Direitos Humanos (CDH) e de Assuntos Sociais (CAS).
Wellington Dias sugeriu que órgãos públicos e privados utilizem o CadÚnico como ferramenta para a contratação de trabalhadores. Segundo o ministro, a essa investida pode ser uma janela de oportunidade para cerca de 27 milhões de pessoas em idade produtiva. ” Ali vamos encontrar pessoas com ensino médio, ensino técnico, ensino superior e pós-graduação”, disse o ministro.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) avalia as condições de um país durante três anos para excluí-lo do Mapa da Fome. O Brasil havia saído deste mapa em 2014, mas retomou em 2015 e, a situação se agravou a partir de 2020, com a pandemia.
“Em janeiro deste ano, o Brasil tinha 94 milhões de pessoas no CadÚnico. Isso significa que quase a metade da população de um país que está entre as dez maiores potências econômicas no mundo vive na pobreza. Destes 94 milhões, 55 milhões estão na extrema pobreza. Estou falando de um quarto da população de um país, que é o quarto maior produtor de alimentos”, lembrou Wellington Dias.
“Vamos tirar o Brasil, de novo, do Mapa da Fome e do Mapa da Segurança Alimentar e Nutricional e, ao mesmo tempo, garantir que tenhamos as condições para a redução de pessoas na extrema pobreza e da pobreza, e ainda, fazer cresce a classe média”, explicou Wellington Dias.
Com informações do Cidade Verde*