O ministro Haddad reafirmou em sua fala durante a entrevista coletiva em Pequim que “o Brasil não tem a intenção de se afastar de nenhum país, especialmente de um parceiro de qualidade como os Estados Unidos”. Ele também mencionou que o Brasil está se esforçando para se aproximar dos EUA, com o objetivo de atrair investimentos para o país.
Haddad destacou que o Brasil tem enfrentado um momento de desinvestimentos, e que nos últimos anos muitas empresas americanas deixaram o país.
Durante a viagem oficial à China, um dos temas discutidos foi a proposta de comércio entre Brasil e China ser realizado sem a necessidade do dólar, a fim de reduzir os custos de transação. Quando questionado sobre a estabilidade do dólar, o ministro respondeu que é natural que o dólar se estabilize em um patamar menor do que o observado nos últimos 12 meses, quando chegou a R$ 5,80, o que, na opinião dele, estava fora da realidade.
Questionado se a aproximação com a China representaria um afastamento dos EUA, o ministro respondeu que o Brasil é grande demais para ficar escolhendo parceiro e tem capacidade de fazer parcerias com grandes blocos e países em acordos bilaterais. Para ele, não faz sentido optar por se aproximar de um país para se afastar de outro.