A defesa do coronel da PM do Distrito Federal, Jorge Eduardo Naime, pediu hoje a revogação da prisão preventiva dele em razão dos atos golpistas de 8 de janeiro.
O que aconteceu:
Advogados dizem que o militar agiu conforme a lei. Eles argumentam que Naime atuou “realizando as prisões que estavam ao alcance das condições materiais com as quais contava”.
A defesa também alegou que Naime não foi o responsável por planejar a operação da PM. Por estar de férias na data, os advogados dizem que ele assumiu o comando da tropa quando ela já estava em atividade.
O depoimento do coronel ainda “colaborou muito”, segundo os advogados. Naime foi ouvido na CPI da Câmara Legislativa do DF que investiga os acontecimentos de 8 de janeiro.
Para eles, a prisão preventiva do militar também não é necessária por não haver perigo de liberdade. “Não há qualquer indício de que Naime tenha atuado para obstar as investigações ou influenciar companheiros da PMDF”. Como alternativa, a defesa pede, por fim, a substituição da prisão por medidas cautelares.
*com informações da uol