Ministro da Fazenda Fernando Haddad, declara que a atitude do atual Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não é fracionada e elogia a decisão do governo em retornar com a cobrança de impostos sobre os combustíveis.
Haddad afirmou que o próprio Banco Central avaliou, em sua ata a respeito da política monetária brasileira, que a arrecadação “contribui para a política de redução de juros.”
O que está na ata do BC é que esta medida tomada ontem pelo Lula, com muita sabedoria, contribui para a política de redução de juros. Nós estamos lembrando que esta medida não é inflacionária. Segundo o próprio Banco Central, a médio e a longo prazo, ela concorre para a redução das taxas de juros, o nosso principal problema econômico hoje.”
O Ministro da Fazenda, criticou a política econômica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os comentários sobre a decisão tomada no dia de ontem. Para o Ministro do Planejamento, o objetivo do governo é constância do projeto econômico do atual governo e não aumentar a meta de inflação.
Segundo Haddad, houve apenas um pedido para que os valores fossem divulgados a fim de adequar o texto da medida provisória do governo.
Ficamos aguardando a Petrobras tomar a decisão dela pra tomar a nossa. Chegou um momento em que a medida provisória ia vencer, não tinhamos mais prazo, e pedimos a Petrobras para divulgar os preços.”
O Brasil voltará a ter impostos sobre os combustíveis após 9 meses de desoneração. O imposto da gasolina será de R$ 0,47, e o do álcool, de R$ 0,02. O impacto no preço final nas bombas, porém, será atenuado pela redução do preço dos combustíveis nas refinarias anunciada pela Petrobras. O ministro também pediu ‘compreensão’ ao mercado. Esse tal merca.
*com informações da uol