O ex-presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque, admitiu que houve excesso de gastos na Fundação, devido a pandemia, mas negou qualquer desvio de recursos durante depoimento hoje (27) na Câmara.
Ao prestar esclarecimento, os vereadores da Comissão Especial que investiga possíveis irregularidades na pasta questionaram o fato do gestor prestar plantões médicos ao tempo em que atuava como gestor na capital.
Os parlamentares apontaram que a prática é proibida por lei. A explicação é dada pelo relator da comissão, o vereador Leonardo Eulálio (PL).
“É uma lei e lei tem que ser cumprida. A questão de justificativa da pandemia é o Conselho de Saúde, mas, diretores, ou seja, quem se prontifica a dirigir uma instituição não pode promover eventos e dar plantões. É nisso que vamos analisar para poder encaminhar”, destacou o vereador.
A informação sobre os plantões foi dada pelo próprio Gilberto Albuquerque durante a audiência e causou reação nos parlamentares. Está não é primeira vez que Gilberto Albuquerque revela que continuou dando plantões como cirurgião, mesmo após assumir a presidência da instituição.
O médico argumentou sobre a alta demanda, uma vez que há poucos especialistas na área em que ele atua, principalmente durante o período da pandemia.
*com informações do cidade verde pi