O Fundo Amazônia poderá captar US$ 30 bilhões de governos estrangeiros e fundos privados. A estimativa é do governo de Luiz Inácio Lula da Silva que está usando a viagem aos EUA nesta semana para informar a atores estrangeiros, filantropias e fundos privados que as ações tomadas na Amazônia começam a surtir efeitos. Numa reunião nesta manhã em Washington com entidades internacionais, a ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, revelou que “os primeiros sinais da presença do governo” são positivas.
Segundo ela, houve em janeiro de 2023 uma queda de 60% nas taxas de desmatamento, em comparação a mês de janeiro de 2022, quando Jair Bolsonaro estava no poder. “Esse é o terceira menor número (de desmatamento)”, disse. Marina Silva insistiu aos estrangeiros que isso é o “resultado da presença do governo”. “Mas vamos precisar manter as ações e que eles saibam que não haverá conivência com o crime na Amazônia”, disse. A ministra afirmou estar entusiasmada com o que pode sair do encontro desta sexta-feira entre Lula e o presidente Joe Biden. A Casa Branca sinalizou que irá fazer um anúncio de recursos para ajudar o Brasil.
Marina insistiu aos estrangeiros que sua pasta foi “completamente enfraquecida” durante os anos Bolsonaro. “O Ibama, por exemplo, funciona com apenas 53% dos efeitos. Quase metade dos funcionários não estão mais la”, lamentou. Segundo a ministra, num primeiro momento, as operações vão usar recursos do Fundo Amazônia. Mas sua esperança é de que isso não continue no médio prazo e que os recursos internacionais possam ser destinados para permitir uma transição sustentável.
* com informações da uol