A Procuradoria-Geral da República (PGR) voltou a defender, nesta segunda-feira (1º), o arquivamento do inquérito que investiga o presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo suposto vazamento de informação sigilosa da Polícia Federal sobre as urnas eletrônicas.
O órgão pediu, em manifestação enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal), a revisão da decisão do ministro Alexandre de Moraes que mandou a PF elaborar um relatório de provas obtidas no caso.
No documento assinado pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, a PGR diz que Moraes violou o sistema acusatório, ao determinar novas medidas para dar prosseguimento à investigação.
“O órgão de representação da União evidenciou a ‘absoluta ausência de necessidade para nova remessa dos autos à Polícia Federal, fato que per se, diante do conteúdo definitivo e conclusivo das últimas manifestações da Procuradoria-Geral da República, revela injustificável excesso de prazo e abuso investigatório’”, destaca .
O caso se trata de uma transmissão ao vivo feita pelo presidente Jair Bolsonaro. Durante a live, foi levado a público, informações sobre uma invasão hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que aconteceu no ano de 2018.