O senador Marcelo Castro (MDB) afirmou que o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP) agiu para impedir que recursos de emendas suas para o Sistema Único de Saúde fossem empenhados. O jornal O Globo do último domingo (15), fez uma reportagem que apontou como parte do dinheiro do orçamento do SUS estava sendo usado para beneficiar aliados do governo no Congresso.
Marcelo Castro, opositor a Ciro, foi eleito relator-geral do Orçamento de 2023. Ele afirmou que o seu partido havia liberado para ele escolher como aplicaria o montante de R$ 40 milhões do FNS, no entanto, de acordo com o senador, o repasse foi barrado.
“Ciro deu a ordem para o Queiroga não empenhar R$ 40 milhões que eu havia mandado. Ele vetou tudo o que era meu”, disse Castro.
Ele citou que suas solicitações foram classificadas como “rejeitadas”, e que recursos para o Piauí precisam ser submetidos primeiro a Ciro.
“Inicialmente, os prefeitos acharam que eu é que tinha prometido, mandado cadastrar (as propostas) e que depois eu teria retirado o recurso. Porque ficou lá no sistema como ‘rejeitado’. Nunca vi isso. Mas hoje eles sabem que foi perseguição do Ciro. Foi uma coisa muito estranha e sem propósito porque, como ministro, ele deveria ajudar a levar recurso para o estado. Mas ele não tem essa visão. A rejeição dos R$ 40 milhões foi em meados do ano passado, depois que ele tomou posse”, disse.