Nas últimas semanas e meses, Elon Musk deu declarações, entrevistas, e posts no Twitter, sobre algumas dicas do que ele pode mudar no funcionamento da rede social.
Confira algumas mudanças:
Liberdade de expressão
Musk escreveu: “Investi no Twitter porque acredito em seu potencial para ser a plataforma para a liberdade de expressão em todo o mundo, e acredito que a liberdade de expressão é um imperativo social para uma democracia funcional”.
Ele ainda disse que não confiava na atual liderança da empresa para realizar as mudanças necessárias para priorizar suas ideias sobre liberdade de expressão na plataforma. “Desde que fiz meu investimento, percebo que a empresa não prosperará nem atenderá a esse imperativo social em sua forma atual”, escreveu Musk.
Em um tuíte publicado nesta segunda-feira, 25, Musk ainda disse que esperava que seus “piores críticos” continuem usando a plataforma, porque, segundo ele, “é isso o que realmente significa liberdade de expressão”.
A questão Trump
Musk ainda não comentou publicamente o que ele fará com o Donald Trump, que teve a sua conta excluída no Twitter. Mas seus comentários sobre liberdade de expressão levaram a especulações de que o Twitter sob o seu comando poderia reativar a conta de Trump, que está banido da plataforma desde o dia 6 de janeiro de 2021, após a invasão do Capitólio. O Twitter argumentou que Trump violou as políticas de uso da rede, ao incitar a violência entre os seus apoiadores. Pela mesma razão, o Facebook também baniu o perfil de Trump na rede.
O algoritmo
Em uma conferência realizada neste mês de abril, Musk elaborou seus planos de tornar o algoritmo do Twitter um modelo de código aberto, que permitiria aos usuários ver como certas postagens surgiram em suas linhas do tempo.
Ele disse que o método de código aberto seria melhor do que “ter tuítes sendo promovidos e rebaixados misteriosamente sem nenhuma percepção do que está acontecendo”. Musk também apontou para a politização da plataforma, e, recentemente, tuitou que as políticas de qualquer plataforma de mídia social “são boas se os 10% mais extremos da esquerda e da direita estiverem igualmente infelizes”.